Fábio Ramirez A direita não perde tempo: utiliza-se de todos os mecanismos para impedir que os trabalhadores e a juventude lutem por melhor qualidade de vida, por mais educação, saúde e trabalho. O governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB), nobre representante dessa linhagem, cumpre a regra e ataca a educação pública e gratuita bem como os jovens. Leia Mais Clicando AQUI!
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O Secretário de Educação do Estado de SP, Paulo Renato, tucano da era FHC, tem orientado as diretorias e os coordenadores a impedirem a livre organização dos estudantes. Disfarçando-se atrás de uma fachada democrática, a Secretaria de Educação tem orientado aos diretores que eles mesmos, através da administração da escola, montem o grêmio estudantil, escolhendo os seus membros e o que eles podem ou não fazer, e desta forma impedir que o movimento estudantil se organize por si só.
O Grêmio formado pela direção da escola tem um claro objetivo: se tornar o braço da administração no meio dos estudantes.
CLEP-CEDEP A crise econômica empurrou ao desespero o governo de Calderón. As finanças do Estado estão sofrendo como nunca, refletindo-se nos maiores ajustes e cortes de gastos públicos, especialmente naqueles itens relacionados com as necessidades das famílias trabalhadoras da cidade e do campo. Esta política de ajuste e cortes provocou uma forte inquietude entre os estudantes, professores e trabalhadores da educação pública, pois vêem como suas condições de estudo e trabalho se deterioram dia a dia, fazendo que o fermento deste descontentamento seja cada vez mais evidente. Leia Mais Clicando AQUI!
Em particular nas universidades públicas existem níveis de tensão que põem na ordem do dia a enorme ocorrência de importantes manifestações de repúdio contra as políticas de Calderón e das autoridades universitárias, motivando essas últimas a impulsionar medidas reacionárias, que tratam de impedir a todo custo que o descontentamento se transforme em lutas abertas em defesa da educação pública e dos direitos trabalhistas. Agora pretendem transformar a perseguição e o assédio em uma constante contra todos aqueles que se atrevam a levantar a voz contra os ataques à educação.
No dia 24 de novembro, na escola Presidente Médici, foi realizado o 14° congresso da UJES.
A Ujes definiu sua concepção de grêmio como um sindicato. Isso significa que seus projetos são voltados à conscientização, organização e a mobilização. “Devemos mostrar a todo o estudante que a única saída é a organização e a luta”, afirma Johannes Halter. Para ele, não podemos pagar taxas, nem arrecadar dinheiro para escola, “isso significa deixar o governo agir livremente dando nosso dinheiro aos bancos”.