A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Ujes) enviou moção ao governo de Marrocos pedindo a libertação de Mouhammad Ghalout, militante do movimento estudantil.
Desde 18 de maio de 2011 Mouhammad está preso e sendo submetido a torturas. Não deixararemos que isso aconteça, pois o estudante não cometeu nenhum crime, apenas lutou para defender os direitos da população de seu país.
Prestamos solidariedade a União Nacional dos Estudantes de Marrocos, pela sua luta para que a juventude marroquina tenha um futuro digno.
Nossa luta não deve se limitar apenas a nossa cidade ou ao nosso país, os estudantes são solidários a luta dos trabalhadores e da juventude de todo o mundo!
Fim das torturas e liberdade imediata para Mouhammad Ghalout!
Liberdade a todos os presos políticos em Marrocos!
Viva a luta dos jovens e trabalhadores de Marrocos!
Envie moções você também:
SUGESTÃO DE TEXTO PARA MOÇÃO
Enviar para: courrier@pm.gov.ma, courrier@mi.gov.ma, courrier@mj.gov.ma
Com cópia: contact@marxy.com, juventudemarxista@gmail.com
Ao Governo do Marrocos.
Primeiro Ministro;
Ministro da Administração Interna;
Ministro da Justiça.
Ficamos indignados ao tomarmos conhecimento da prisão ilegal e sob falsas do ativista estudantil, Mouhammad Ghalout, da Democratic Base Method. Denunciamos que Mauhammad vem sendo violentamente torturado.
Mouhammad não pode ser acusado, preso e ser torturado. Ele apenas lutou e defendeu os direitos de seu povo.
Exigimos sua imediata libertação, bem como a dos demais ativistas políticos presos neste país.
Estamos longe, mas acompanhamos com atenção e entusiasmo a luta dos povos da região e em particular as do povo marroquino.
Uma revolução que não encontra fronteiras e que não se deixa dobrar diante da repressão deve ser apoiada por todos os povos do mundo!
Solidarizamo-nos com a União Nacional dos Estudantes de Marrocos e com seu combate para que a juventude marroquina tenha direito a um futuro digno.
O nosso mais profundo respeito e apoio aos ativistas que, assim como nós no Brasil, reivindicam liberdade, democracia política e justiça social.
Fim das torturas e liberdade imediata para Mouhammad Ghalout!
Liberdade a todos os presos políticos em Marrocos!
Viva a luta dos jovens e trabalhadores de Marrocos!
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Delegados estudantis elegeram quem irá os representar pelos próximos dois anos na cidade
Representantes de escolas se reuniram no 15º Congresso da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Conujes) para eleger a nova direção da entidade para gestão 2012/2013, sábado (1/10), na sede do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej), no Centro da cidade. Além de eleger a direção que representará os estudantes do ensino fundamental, médio e técnico, o evento aprovou a linha política para os próximos anos no movimento estudantil secundarista.
O Conujes reuniu estudantes, grêmios estudantis, diretórios universitários, sindicatos e representantes populares. Decorado com faixas e bandeirolas, o ambiente foi de descontração do início ao fim. Politizadas, as discussões abordaram a crise econômica do capitalismo, as experiências dos povos árabes, a luta da juventude chilena e a relação com os grêmios estudantis e a juventude joinvilense.
O novo presidente da Ujes é Nicolas Marcos, estudante da escola técnicaCedup e que participa do movimento estudantil desde 2009. A nova diretoria é composta de 13 membros. Entre seus nomes está o do vereador mirim Carlos de Castro, que polemizou ao defender o passe-livre estudantil no seu discurso de posse na câmara mirim no começo do ano.
Nicolas destacou que essa gestão afirmará a entidade como um sindicato estudantil.“Um sindicato de estudantes é aquele que represente, organize os estudantes e se alie a outros setores da juventude e dos trabalhadores para alcançar suas pautas”, explicou.
A nova diretoria terá a responsabilidade de aplicar as resoluções aprovadas pelo Conujes, as quais colocaram como tarefas principais: defender o passe-livre estudantil; a educação pública, gratuita e de qualidade; a Federalização da Univille; a construção de grêmios estudantis; e a aliança com a classe trabalhadora nas lutas e reivindicações.
É sobre esse programa de luta que o novo vice-presidente da Ujes, Luiz Souza, acredita que a entidade secundarista deve se ligar aos estudantes. Em Joinville, há cerca de cem escolas públicas e privadas. Para ele, é possível colocar mais estudantes em movimento por suas reivindicações através de grêmios estudantis. “Poderemos ajudar os estudantes a ligar os problemas das escolas com as tarefas políticas para atender essas necessidades”, afirma.
O evento ainda aprovou duas mudanças no estatuto da Ujes. Primeiro, o tempo de duração da gestão da entidade, de um para dois anos. Segundo, a divisão do cargo de diretor de comunicação em dois novos, um de imprensa e outro de mobilização.