Somos apenas os explorados do futuro? Ou não, somos aqueles
que colocarão ponto final na barbárie feita contra os trabalhadores e
estudantes? Ora, não permito outra resposta para isso senão a segunda opção.
Parte da juventude está dia a dia vendo todas as injustiças
e sofrendo com elas, mas o que ela faz para confrontá-las? Apenas reclama.
Então, o que ela pode fazer para pôr em curso a luta pelo fim das desigualdades,
descasos e preconceitos? Organização e
Luta!
A juventude é imatura, às vezes covarde, inconsequente e
inexperiente, mas é ela quem põe fogo nas classes, é ela quem dá vida as
revoltas e as conquistas. Para termos isso – repito – só nos resta à organização
e a luta, que não são encontradas em falsas promessas de reformas ou programas
de “melhorias” de governos que são conciliadores e aliados aos exploradores,
essas são ações somente paliativas, não aniquilam a opressão, a morte do
trabalhador e do estudante e o lucro dos empresários e políticos. O que as destrói
única e verdadeiramente é a luta socialista. A Ujes é uma dessas reais
organizações que batalha arduamente pela conscientização e união dos estudantes.
A juventude não fará a Revolução só, pois não tem força nem
consciência para isso, mas é ela quem gritará primeiro – e já grita aos
palácios dos exploradores – pela revolta popular e trabalhadora. É você que
estará lá, de peito aberto ajudando a carregar as massas pelas mudanças que
esperamos há séculos, mas que nunca vimos.
Por concretas conquistas, a Ujes está ao lado da Esquerda
Marxista e movendo os bairros de Joinville, como acontece em todo o país, por
uma campanha que colocará o Brasil, mais uma vez, em milhares nas ruas, que é
o: “Público,
Gratuito e Para Todos: Transporte, Saúde e Educação. Abaixo a Repressão!”,
ajudando a criar comitês para disseminar essa ideia, que busca pôr o trabalhador
e o estudante no poder, dar a eles a oportunidade de uma real educação, uma
verdadeira e humana saúde e um transporte civilizado para o trabalho e o lazer,
sem exceções, sem cotas, livres e controlados pelos próprios usuários e donos
por direito.
Acredito que ninguém está satisfeito ou que não queira
mudanças e novos caminhos, por isso a Ujes luta nas ruas protestando e
convocando a juventude para um futuro diferente, que não seja igual a nenhum
país dito desenvolvido, que não seja controlado pelos capitalistas, sem repressão
e desigualdades. Portanto, esse é o papel da juventude, é unir-se àqueles que estão
em busca da extinção da exploração do homem pelo homem. O papel dela é pôr
fogo, ser a primeira chama do incêndio que arruinará o império capitalista.
Abaixo o capitalismo!
Abaixo a repressão!
Viva a Luta Socialista!
Abaixo a repressão!
Viva a Luta Socialista!
Francisco Aviz.
Diretor de comunicações da Ujes.
Diretor de comunicações da Ujes.