“TEM BALA DE BORRACHA, CHOQUE, CAVEIRÃO, MAS RESISTE, RESISTE A LUTA CONTRA A REPRESSÃO!”
Uma chuva de gás lacrimogêneo, balas de borracha e outros artifícios foram mirados pela PM aos trabalhadores da educação do Paraná, que estão em greve, lutando por seus direitos. A ação covarde imposta pelo governador Beto Richa (PSDB), que chega a lembrar os tempos da ditadura, materializa e intensifica o que a categoria sofre todos os dias nas salas de aula.
Vivemos uma democracia que reprime o direito de livre manifesto. A queda da ditadura foi uma conquista da classe trabalhadora, não se pode permitir que resquícios dela ainda venham à tona, mesmo depois de tantos anos.
A repressão trás muito medo e sangue junto dela, porém, a greve precisa continuar. Os trabalhadores não podem desistir por pressão do governo, e sim, avançar cada vez mais, para vencermos e conquistarmos o que é nosso por direito.
TODO APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DO PARANÁ! FORA BETO RICHA!

                  

Em várias escolas a UJES tem encontrado dificuldade para entrar e dialogar com os estudantes. O motivo é claro, as direções escolares têm sido pagas para reprimir os professores em greve e os alunos que os apoiam.

Em vídeo, o Secretário de Educação ameaça, com todas as letras, que o diretor recebe para apoiar o Governo do Estado, e não o direito de greve dos professores. E ainda promete aumento de salário aos diretores escolares de 25%, única e exclusivamente para apoiar o Governo na greve e tomar as medidas necessárias para reprimir os professores e estudantes.

A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas - UJES, está sofrendo uma série de repressão por parte das direções das escolas. Estamos sendo impedidos de entrar nas escolas e sofrendo agressões verbais.

Os estudantes tem o direito garantido por lei da livre organização e não vamos aceitar essa repressão a mando do governo do estado.

Confira o vídeo em que o Secretário da Educação, Eduardo Deschamps, deixa claro que diretor é pago pra reprimir greve e ficar do lado do governo.



Depois do ato dos professores na SDR (01/04), os estudantes e grêmios de diversas escolas participaram da reunião da UJES, que tinha como finalidade organizar o movimento estudantil na luta unificada com os professores e na construção de grêmios nas escolas.
Foram discutidos pontos como repressão das direções, a conscientização dos estudantes na luta pelos seus direitos, a construção de grêmios estudantis independentes e o apoio da UJES na luta por grêmios livres. Além de reafirmarmos o nosso apoio e solidariedade a greve dos professores.