Invasão na Escola Germano Timm
Na última segunda-feira (23), a escola EEB Professor Germano Timm foi encontrada em situação precária após ser invadida novamente por vândalos, que arrombaram a porta do refeitório, roubaram os alimentos e deixaram os botijões de gás vazando com o risco de um acidente.

Não é a primeira vez que somos invadidos. Segundo a matéria do jornal A Notícia já é a oitava vez desde o inicio do ano letivo. Essas situações só acontecem por falta de Vigilância 24 horas e descaso do governo Colombo.

Os alunos do Colégio Paulo Medeiros sofrem com o mesmo descaso. No mês passado quatro escolas foram queimadas criminosamente. O Estado não tomou nenhuma providência.

Para que essas invasões não voltem a ocorrer precisamos de Vigilantes 24 horas em todas as escolas. Não aguentamos mais essa falta de interesse!

Governador eu quero Vigilância 24 horas já!

Vinicius Abreu
Estudante da Escola Germano Timm

Na manha desta quarta-feira (25/03), a UJES esteve presente na escola Maestro Francisco Manuel Silva, no bairro Vila Nova. Os alunos dessa unidade organizaram uma manifestação em apoio dos professores, que decidiram pela greve estadual no dia anterior.

De acordo com a estudante Maiara Klauberg, a ideia partiu dos estudantes, que são contrários aos ataques que o governo estadual vem aplicando contra a educação e, principalmente, aos professores.

A aluna denunciou que a direção tentou reprimir a organização dos alunos. Entre os argumentos contrários ao movimento, afirmaram que "não são muitos professores que querem aderir a greve". Mas os estudantes mantiveram mesmo assim a paralisação e ressaltaram para a direção que "essa luta não é só pelos professores do Maestro, mas sim por todos os alunos e professores do estado".

A Ujes reforçou que apoia a luta dos estudantes e docentes de Santa Catarina e estará lado a lado na greve da rede estadual.



Mayara Colzani

Os problemas das escolas estaduais de Joinville pautou a assembleia da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Ujes). A atividade reuniu 26 alunos de quatro escolas nesta terça-feira (24/3), ao mesmo tempo que os professores decidiam pela greve da categoria em Florianópolis. A coincidência não foi acidental, sendo esse o tema que guiou as discussões.

A principal decisão do evento foi apoiar o movimento grevista. “Consideramos importante que os professores se organizem para a greve porque suas demandas são as mesmas que as nossas”, enfatizou a presidente da entidade, Stefany Aguiar. Lembrando dos recentes protestos no Paraná, os jovens pretendem organizar mobilizações e debates caso a paralisação seja declarada pelos docentes.


Repressão aos grêmios

Outro tema que pautou as discussões foi a repressão sofrida por parte dos grêmios. De acordo com os relatos, várias direções escolares buscam impedir a organização estudantil. “Sentimos a pressão em vários lugares, que tentavam barrar a conversa com alunos”, afirmou o estudante Henrique da Silva.

As recentes manifestações realizadas na escola Paulo Medeiros foram apontadas como referências para a agitação em outros lugares. “Fizemos um barulho legal que saiu no jornal e televisão. Logo em seguida, os representantes do governo foram até a escola e atenderam nossa cobrança de instalar a fiação elétrica para ar condicionado em três meses, ao invés dos seis, previstos antes”, destacou o presidente do grêmio da escola, Rafael Corrêa.

“Governador Eu Quero”

Uma nova reunião foi definida para o dia 1 de abril, às 19 horas. A atividade ocorrerá no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville (Sinsej). O principal debate será como organizar ações de apoio aos professores e reivindicar pautas. Para isso, a Ujes continuará impulsionando a campanha “Governador Eu Quero”, surgida durante a eleição de 2014.

Com as visitas às escolas, buscarão despertar o interesse em mais jovens sobre a participação em grêmios estudantis. “A tarefa agora é animar os estudantes, pois já não aguentam mais o sistema de educação do governo estadual. Construindo grêmios podemos nos unir com os professores”, ressaltou Stefany Aguiar.

Fotos: Johannes Halter
Contato: Stefany Aguiar 47 9712-9154

Manifestação dos alunos da Escola Paulo Medeiros (03/03)
O SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de SC)  está convocando uma assembleia geral para esta terça-feira (24/03), em Florianópolis. A assembleia marcará o início da greve dos professores do Estado.

O sindicato estava em diálogo com o Governo Estadual desde a baixa da MP 198, que modifica a remuneração básica dos professores temporários (ACTs). Sem resposta do governo, o SINTE decidiu deflagrar greve por tempo indeterminado.

Nós, da UJES (União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas) estamos convocando uma assembleia de estudantes em paralelo com a assembleia do SINTE, em solidariedade aos professores.

Convidamos todos os estudantes a participar, e convidar seus amigos. Essa luta também é nossa!

Quando: 24/03 Terça-feira
Onde: Sinsej, rua Lages, 84.
Horário: 9h
Ponto de Encontro: 8h30 na Praça da Bandeira


O dia 8 de março é uma data que lembra a luta das mulheres trabalhadoras mundialmente.

Sua origem, porém é contada de duas formas. Alguns dizem que a data remete a um incêndio criminoso numa fábrica têxtil em Nova Iorque, numa greve, em que 130 mulheres foram queimadas e mortas em uma atitude de repressão e violência. Outros, se referem a greve das mulheres de Petrogrado, em 1910 contra o governo Czarista, que deu início a Revolução Russa de 1917.

A única coisa certa é que o dia é uma homenagem àquelas que lutaram. A greve de Petrogrado, que aliás foi proposta por Clara Zetkin, como referência do dia da mulher, em 1910. A origem desta data vem da luta das mulheres contra a opressão do sistema capitalista e pela defesa de  direitos.

O dia internacional da mulher é um dia de luta, que parabeniza as estudantes e trabalhadoras do mundo, por lutarem por diversas reivindicações, como, por exemplo, a educação pública que tanto queremos.

A UJES faz questão de homenagear todas as mulheres que lutam, em especial, as estudantes e professoras que vão as ruas reivindicar por serviços públicos e pelo fim da opressão capitalista em todo o mundo.

Há uma frase da Rosa Luxemburgo, que diz: “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.” É por isso que nós mulheres lutamos.

Parabéns a todas, pela coragem de defender um mundo igual, diferente e livre!

Dayane de Oliveira                                                                                                                     Diretora de Comunicação da UJES