Os estudantes da escola técnica CEDUP, no bairro Itaum, estão contribuindo com mensalidades de R$ 75,00 (setenta e cinco reais). O governo não está investindo na instituição. Sócios do CEDUP, formaram uma cooperativa que arrecada mensalidades de setenta e cinco reais, e para os alunos que entraram nesse ano de 2012 pagam cento e cinco reais que é mais absurdo ainda.

A escola é do estado, que tem a obrigação de atender aos problemas da instituição. Todos pagam impostos, que não é barato, e ainda temos que pagar para podermos ter acesso á educação, ou seja, estamos pagando duas vezes.

Com esse problema absurdo, estudantes da escola formarão um diretório que tem como objetivo cobrar os direitos dos estudantes e debater com a secretaria da educação sobre o descaso.


Tirar cento e cinco reais do bolso é um problema mas não é maior perante ao governo do estado que não cumpre com suas obrigações.

Douglas Oliveira - estudante do Cedup 


Sou aluna da Escola de Educação Básica Engenheiro Annes Gualberto como aluna acredito que ela precisa urgente de uma oxigenação. Precisamos urgentemente fazer uma revolução com os alunos de forma que fiquem mais entusiasmados com o ensino. Precisamos de mais criatividade e conhecimentos para a nova geração ter mais empolgação e esperança no futuro. Precisamos de melhorias na estrutura e nos equipamentos de ensino.

No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no dos alunos e da escola, o que poderia resultar em dados positivos para a sociedade.

O caráter claramente utópico de muitas de nossas políticas educacionais, responsável pelo seu fracasso, se deve, em grande parte, ao fato de elas não terem sido associadas a uma política social de longo alcance e não estarem alicerçadas em uma clara consciência dos obstáculos econômicos, políticos e culturais que precisam ser enfrentados para a construção de um sistema educacional de boa qualidade.

Pensando nisso, em conjunto com alunos e integrantes da Ujes, decidimos montar um grêmio estudantil no Annes Gualberto, assim como em outras escolas da rede de ensino estadual. Nosso objetivo é conquistar melhorias na educação, como forma de incentivo e, por fim, como construção de caráteres sociais.




 Petra Medeiros - Estudante da Escola de Educação Básica Engenheiro Annes Gualberto


Proposta do governo mostra que precisamos intensificar nossa luta e mobilização!

Em Assembleia Estadual realizada no dia 15 de março, em Florianópolis, os trabalhadores em educação de SC rejeitaram por unanimidade a proposta apresentada pelo governo no dia anterior.

Reafirmamos que a proposta apresentada pelo governo não respeita a lei do piso e não contempla todos os trabalhadores em educação, não valoriza a qualificação e capacitação dos profissionais, ao contrário, mantém a política de compactação da tabela salarial.

Estamos abertos ao diálogo, mas é impossível aceitar a forma com que o governo vem conduzindo as negociações e o descumprimento dos acordos de greve.

Somente uma proposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores, em especial, o reajuste de 22,22% aplicados na carreira e retroativo a janeiro, o cumprimento de 1/3 de hora atividade conforme a lei do piso, a descompactação da tabela salarial e a garantia dos nossos direitos já adquiridos poderão evitar que a categoria vá à greve!

Temos tradição na luta pela conquista de direitos dos trabalhadores do serviço público de Santa Catarina; são históricas nossas marchas na defesa da educação pública de qualidade. Neste momento, precisamos nos engajar nesta luta e exigir, definitivamente, que o governo assuma seu compromisso com a Educação, respeite a Lei do Piso Nacional do Magistério, aplicando a correção imediatamente.

Agradecemos desde já, todos aqueles que diretamente ou indiretamente estão apoiando este movimento.
 



A Ujes esteve presente na ultima sexta-feira, dia 16 de março, no ato realizado pela direção regional do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores da Educação), realizado na Praça da Bandeira. A atividade contou com a presença dos servidores estaduais e de servidores municipais, além da própria direção do Sinsej, que apoia as reivindicações do Sinte. Os professores fizeram trabalho de panfletagem e explicaram a população que passava pela área o que reivindicavam do governo do Estado.

Ujes, Sinsej e Sinte unidos em luta

A Ujes apoia os movimentos dos professores, pois entende que a defesa da educação começa por quem a fornece. Os professores tem o direito de receber o piso, assim como os estudantes merecem uma educação pública gratuita e de qualidade. Com isso, pedimos aos estudantes que entendam a situação e que apoiem os seus mestres, para assim conseguirmos do governo do Estado uma resposta positiva mais rapidamente.

Os professores lutando, também estão ensinando! Firmes na luta professores!






Este ano teremos a licitação para o transporte coletivo de Joinville, um assunto que sempre é muito discutido na cidade. A Prefeitura Municipal pretende com o processo licitatório, legalizar a concessão do transporte coletivo joinvilense, que está irregular há mais de quarenta anos. O edital para a licitação do transporte sairá até março. Enquanto isso, a Prefeitura tenta discutir com a população através das audiências públicas.





A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE/CUT convocou três dias de paralisação nacional dos trabalhadores em educação. 

O objetivo central é garantir o cumprimento imediato e integral da Lei Federal nº 11.738, que determina um Piso Salarial Profissional Nacional para a carreira do magistério.

Os trabalhadores em educação, depois de anos de luta, conquistaram em 2008 o Piso Nacional do setor, mas ele não é aplicado.

Ainda em 2008 os governadores Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de Santa Catarina, Yeda Crusius (PSDB), do Rio Grande do Sul, Roberto Requião (PMDB), do Paraná, André Puccinelli (PMDB), do Mato Grosso do Sul, e Cid Gomes (PSB), do Ceará, entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o piso nacional e a hora atividade de 33%.

Em 2011 o Supremo julgou constitucional a lei, mas os governos continuaram descumprindo o Piso e 1/3 de aula atividade que prevê a lei.

Em 2011, do Oiapoque ao Chuí, os trabalhadores em educação se mobilizaram. Foram muitas manifestações, paralisações e greves. Alguns poucos governos cederam, mas a maioria dos governos estaduais e municipais continuou descumprindo a Lei do Piso.

Em fevereiro de 2012, o MEC divulgou nota reafirmando o aumento de 22,22% no valor do Piso para 2012, retroativo a janeiro. Diversos governadores e prefeitos se manifestaram de forma cínica: “não temos como pagar!”. Ou seja, lei que garante direito de trabalhador não precisa ser cumprida no Brasil.

A Esquerda Marxista considera que uma das principais necessidades para se ter uma verdadeira Educação Pública e Gratuita em todos os níveis é o pagamento de salários dignos para os trabalhadores da educação.

Neste sentido, a unidade de todas as forças dos trabalhadores e da juventude é muito importante para fazer valer o Piso Nacional. E para valorizá-lo, pois o valor definido mesmo sendo uma importante conquista, ainda é insuficiente.

A Esquerda marxista reafirma sua disposição de lutar junto com todo o magistério, a juventude e toda a classe trabalhadora por esta conquista que deve ser imposta nacionalmente.

A responsabilidade da direção nacional da CUT é total neste caso para que esta mobilização se expanda e possa chegar a efetivamente conquistar as reivindicações. Esta é uma luta de toda a classe.

Chamamos a atenção também sobre a necessidade da unidade de toda a classe trabalhadora e suas organizações. Por isso é preciso que a CUT efetivamente combata para ser a central capaz de dar, de fato, uma expressão nacional às lutas da classe trabalhadora.



A hora é de parar a educação no Brasil para impor o Piso Nacional!

Todo apoio à Greve Nacional dos Trabalhadores em Educação!

É preciso preparar a greve nacional por tempo indeterminado dos Trabalhadores em Educação!



Luis Alfredo (tesoureiro da Ujes) falou sobre a importância da união entre estudantes e professores

No último sábado (03/03) a União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Ujes) participou da assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE Joinville). O objetivo da atividade era discutir a atuação em conjunto dos professores e a Ujes nas principais lutas da entidade no momento, as Escolas Interditadas e a licitação do serviço de transporte coletivo da cidade.


Os resultados da Assembleia foram positivos. A UJES estará com o SINTE nas visitas às escolas interditadas, e terá auxílio dos professores na panfletagem sobre a audiência que tratará da licitação do transporte. Ao final de sua fala o representante da Ujes na atividade, Luis Alfredo, reforçou publicamente a importância do apoio mútuo das entidades sindicais de estudantes e dos professores.

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A Ujes inicia uma campanha financeira para angariar fundos para a entidade e precisamos da ajuda do companheiro secundarista para isso. Estaremos a partir desta semana, oferecendo em nossas escolas, o material “Os Revoltados”, que é um trabalho feito pelo nosso companheiro Evandro Colzani, do DCE da Univille, em troca da quantia mínima de R$2,00.


 Pedimos os R$2,00, pois este dinheiro servirá para financiar a luta estudantil secundarista, através dos gastos da Ujes, e do apoio aos grêmios estudantis que lutem pelos interesses de seus estudantes.


 É necessária a independência financeira do estudante secundarista, seja da Ujes ou dos grêmios, pois assim, não ficaremos presos a falsos benfeitores, que auxiliam financeiramente, mas depois querem que joguemos contra os secundaristas, cuja base sempre defenderemos. Além disso, somente através da luta financeira conseguiremos crescer enquanto União Joinvilense ao mesmo tempo em que demonstramos a nossa força como conjunto. Por isso estudante de qualquer escola secundarista, ajude-nos, para podermos construir um movimento estudantil mais forte em Joinville!



Somos a União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (UJES), entidade fundada na década de 60 com o intuito de combater a ditadura militar, e lutar pelos conquista e manutenção dos direitos estudantis. Por exemplo, a luta pela educação pública gratuita de qualidade.


 A Ujes teve sua sede destruída no mesmo ano de sua fundação pelos militares, pois todos os movimentos contrários ao sistema imposto eram combatidos pela ditadura e tinham suas principais lideranças torturadas e mortas. Mas isso não impediu que os jovens da década de 80 refundassem a entidade e com ela continuassem a luta pelos seus direitos.


 A Ujes teve um papel importantíssimo no fora Collor em Joinville com movimentos em quase todas as escolas na época.


 Também esteve presente na luta pelo transporte público pelo passe-livre estudantil, começando pela luta do meio-passe, durante a década de 90. Hoje, 2012, a luta continua, o transporte continua sem qualidade e as tarifas altíssimas.




 Em 2008 á Ujes botou mais de 1000 estudantes na rua contra o aumento da tarifa e lutando pelo passe-livre.


 Em 2010 o projeto “Ujes nas escolas” teve grande importância na divulgação da entidade, ligando os estudantes secundaristas a sua principal entidade na cidade.


 Em 2011 a Ujes esteve junto aos professores na greve pelo piso salarial e por melhoras na educação pública. Mostrou que a união dos estudantes e a dos professores fez a diferença na luta pelo direito básico, a EDUCAÇÃO!


 Em 2012 a luta continua e estaremos preparados para enfrentá-las com muita força e organização para que possamos lutar por nossas reivindicações e fazer o movimento estudantil mostrar a sua cara mais uma vez!


 Luiz Souza Neto, Vice - presidente da Ujes.



 Os pais e estudantes da escola Maria Amin Ghanem, na Cohab do Aventureiro, manifestaram na frente da escola contra a interdição da mesma. O ato aconteceu no último dia 28 e teve a presença de mais de 100 pessoas, além da presença do vereador Adilson Mariano. Após o ato, representantes de pais e alunos, foram ao Fórum protocolar a denúncia contra a interdição da escola onde conversaram com o promotor responsável, que se posicionou contra a liberação da escola, pois a reforma que aconteceu no período de férias não foi suficiente para adequá-la aos alunos. Os pais e alunos continuarão se manifestando até que a escola seja liberada.




 A Ujes apoia a luta dos pais e alunos do Maria Amin e pretende se fazer presente sempre que possível, pois a educação de qualidade é um direito de todos e que não está sendo garantida pelo governo do Estado.



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À volta às aulas em 2012 ainda não aconteceu para 2.696 estudantes de cinco escolas de Joinville, pois elas estão interditadas pela vigilância sanitária: Francisco Eberhardt, no bairro Dona Francisca; Maria Amin Ghanem, no Aventureiro; Monsenhor Sebastião Scarzello no bairro Itaum e Plácido Olímpio de Oliveira, no Bom Retiro. Além dessas, a escola Giovani Pasqualini Faraco, no Santo Antônio, terá a volta às aulas adiada, iniciando após o carnaval. A demora para a entrega dessas escolas decorre de um antigo impasse entre a Secretária de Desenvolvimento de Joinville e a Vigilância Sanitária, que interditou estas escolas no final de 2011, por vários problemas estruturais que impediam a utilização delas pelos alunos.

Escola Monsenhor Sebastião Scarzello, no Itaum

Os problemas que os estudantes sofreram até a interdição variam, mas são graves: infiltrações no piso e nas paredes, falta de instalações elétricas e esgotamento sanitário adequados, goteiras, dentre outras. Estes problemas são antigos e a vigilância sanitária segue implacável na fiscalização e interdição das escolas estaduais, sendo estas, apenas um acréscimo em uma lista de interdições de longa data, refletindo assim, a má conservação das escolas estaduais e o descaso do governo estadual para reverter esta situação.

Escola Maria Amin, na Cohab do Aventureiro

No final de 2009, os estudantes das escolas, Oswaldo Aranha, no Glória; Senador Rodrigo Lobo, no bairro Jardim Sofia; Paulo Medeiros, no Adhemar Garcia e Tufi Dippe, no bairro Comasa tiveram problemas com interdições parciais, ou inteiras de suas escolas. Nas três últimas, os estudantes tiveram que estudar em meio a reformas durante o ano de 2010. Durante o ano de 2011 as interdições continuaram, pelo Conselheiro Mafra, no Centro, em meio ao centenário da escola, na Escola Alícia Bittencourt, no Profipo; além das cinco outras escolas mencionadas ao início deste texto.

Escola Francisco Eberhardt, em Pirabeiraba

Estamos na maior cidade do estado, que fornece 1% de todo o PIB nacional, lar do secretário da educação, o ex-prefeito Marco Tebaldi, cuja administração municipal deixou a desejar. É inadmissível uma cidade do porte de Joinville não ter uma educação pública, gratuita para todos. A educação é um direito constitucional que não está sendo assegurado pelo governo do Estado, que vai privando cada vez mais os estudantes desse direito, através da falta de material escolar, do não pagamento do salário dos professores, da privatização de setores da escola, tais como a cozinha, conforme medida realizada em 2010 e claro, da falta de manutenção das instalações.

Escola Plácido Olímpio, no Bom Retiro

A Ujes critica a falta de atuação do Governo do Estado e da Gerência Regional de Educação em solucionar o problema dessas escolas. É preciso reverter essa situação. Para isso pedimos para que os alunos dessas escolas interditadas e de tantas outras que sofrem pela falta de recursos, se mobilizarem e reivindicarem, e entrarem em contato com a Ujes, para asseguramos o que é de fato nosso, uma educação pública, gratuita para todos.

Nicolas Marcos – Presidente da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas

Fonte: ANotícia