Atualmente vivemos a maior crise econômica mundial, o que faz com que governos aliados aos banqueiros e empresários, no Brasil e internacionalmente, apliquem cortes na educação, saúde, previdência, retirada de conquistas sociais e trabalhistas, causando desemprego e intensificando lutas e mobilizações pelo mundo todo. Só em março deste ano, o “Ajuste Fiscal” promovido pelo governo federal, Dilma Rousseff, cortou o orçamento de todas as áreas sociais, a mais afetada foi a educação que perdeu pelo menos R$ 9 bilhões, com o pretexto de “salvar a economia da crise”, crise que não foi realizada por nós e, portanto, não devemos pagá-la.


A Comissão Organizadora do 17º Congresso da UJES – CONUJES vem através desta informar que o prazo para eleição de delegados nas unidades escolares foi prorrogado até o dia 20.11.2015 (sexta-feira).

Assim, o credenciamento dos delegados ocorrerá no dia 20.11.2015, das 17h às 20h, no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville e Região – SINSEJ, na rua Lages, n.º 84, Centro de Joinville.

Os demais prazos e datas permanecem os mesmos.



Atenciosamente,

Comissão Organizadora do 17º CONUJES


Regimento, Ata de Eleição de Delegados 

Em reunião do Conselho Municipal de Grêmios (CMG) da UJES, neste sábado (24/10), em Joinville (SC), foi aprovado o regimento eleitoral do 17º Congresso da UJES, o CONUJES.

O CONUJES é a maior instância deliberativa do movimento secundarista da UJES. O congresso discute e determina os rumos da entidade e elege a sua nova direção.

Todos os estudantes de ensino médio e técnico podem participar.

Conforme votado pelos estudantes presentes no CMG, o 17º CONUJES acontecerá no dia 21 de novembro de 2015 a partir das 15h, no Auditório do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville (SINSEJ), na rua Lages, 84.

ATENÇÃO!

A União Joinvilense de Estudantes Secundaristas – UJES, vem a público convocar o Congresso Municipal de Grêmio, a fim de deliberar acerca do 17º Congresso da UJES – CONUJES.


Letícia Floriano
Contra os 152 votos contrários, 320 parlamentares, aprovaram a redução da maioridade penal em 2º turno. Agora, a PEC segue para votação no Senado Federal com mais duas votações.

Mesmo com essa aprovação, a juventude não deixará de lutar. Essa é só mais uma medida que criminaliza ainda mais nossa juventude, ao invés de solucionar um problema que é de responsabilidade de todos.


Hoje (7), a UJES participou do comando de greve em São Francisco, com o Sinte Joinville.
Visitamos quatro escolas da cidade, dentre elas a Escola Centenária Felipe Schmidt, que está sucateada e abandonada pelo governo há vários anos.

Chico Aviz

Estudante da escola Conselheiro Mafra

Em meio à greve de luta dos professores da rede estadual de ensino, tivemos em Joinville a final do campeonato catarinense de futebol, no embate entre o clube local e o Figueirense.


“TEM BALA DE BORRACHA, CHOQUE, CAVEIRÃO, MAS RESISTE, RESISTE A LUTA CONTRA A REPRESSÃO!”
Uma chuva de gás lacrimogêneo, balas de borracha e outros artifícios foram mirados pela PM aos trabalhadores da educação do Paraná, que estão em greve, lutando por seus direitos. A ação covarde imposta pelo governador Beto Richa (PSDB), que chega a lembrar os tempos da ditadura, materializa e intensifica o que a categoria sofre todos os dias nas salas de aula.
Vivemos uma democracia que reprime o direito de livre manifesto. A queda da ditadura foi uma conquista da classe trabalhadora, não se pode permitir que resquícios dela ainda venham à tona, mesmo depois de tantos anos.
A repressão trás muito medo e sangue junto dela, porém, a greve precisa continuar. Os trabalhadores não podem desistir por pressão do governo, e sim, avançar cada vez mais, para vencermos e conquistarmos o que é nosso por direito.
TODO APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DO PARANÁ! FORA BETO RICHA!

                  

Em várias escolas a UJES tem encontrado dificuldade para entrar e dialogar com os estudantes. O motivo é claro, as direções escolares têm sido pagas para reprimir os professores em greve e os alunos que os apoiam.

Em vídeo, o Secretário de Educação ameaça, com todas as letras, que o diretor recebe para apoiar o Governo do Estado, e não o direito de greve dos professores. E ainda promete aumento de salário aos diretores escolares de 25%, única e exclusivamente para apoiar o Governo na greve e tomar as medidas necessárias para reprimir os professores e estudantes.

A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas - UJES, está sofrendo uma série de repressão por parte das direções das escolas. Estamos sendo impedidos de entrar nas escolas e sofrendo agressões verbais.

Os estudantes tem o direito garantido por lei da livre organização e não vamos aceitar essa repressão a mando do governo do estado.

Confira o vídeo em que o Secretário da Educação, Eduardo Deschamps, deixa claro que diretor é pago pra reprimir greve e ficar do lado do governo.



Depois do ato dos professores na SDR (01/04), os estudantes e grêmios de diversas escolas participaram da reunião da UJES, que tinha como finalidade organizar o movimento estudantil na luta unificada com os professores e na construção de grêmios nas escolas.
Foram discutidos pontos como repressão das direções, a conscientização dos estudantes na luta pelos seus direitos, a construção de grêmios estudantis independentes e o apoio da UJES na luta por grêmios livres. Além de reafirmarmos o nosso apoio e solidariedade a greve dos professores.

Invasão na Escola Germano Timm
Na última segunda-feira (23), a escola EEB Professor Germano Timm foi encontrada em situação precária após ser invadida novamente por vândalos, que arrombaram a porta do refeitório, roubaram os alimentos e deixaram os botijões de gás vazando com o risco de um acidente.

Não é a primeira vez que somos invadidos. Segundo a matéria do jornal A Notícia já é a oitava vez desde o inicio do ano letivo. Essas situações só acontecem por falta de Vigilância 24 horas e descaso do governo Colombo.

Os alunos do Colégio Paulo Medeiros sofrem com o mesmo descaso. No mês passado quatro escolas foram queimadas criminosamente. O Estado não tomou nenhuma providência.

Para que essas invasões não voltem a ocorrer precisamos de Vigilantes 24 horas em todas as escolas. Não aguentamos mais essa falta de interesse!

Governador eu quero Vigilância 24 horas já!

Vinicius Abreu
Estudante da Escola Germano Timm

Na manha desta quarta-feira (25/03), a UJES esteve presente na escola Maestro Francisco Manuel Silva, no bairro Vila Nova. Os alunos dessa unidade organizaram uma manifestação em apoio dos professores, que decidiram pela greve estadual no dia anterior.

De acordo com a estudante Maiara Klauberg, a ideia partiu dos estudantes, que são contrários aos ataques que o governo estadual vem aplicando contra a educação e, principalmente, aos professores.

A aluna denunciou que a direção tentou reprimir a organização dos alunos. Entre os argumentos contrários ao movimento, afirmaram que "não são muitos professores que querem aderir a greve". Mas os estudantes mantiveram mesmo assim a paralisação e ressaltaram para a direção que "essa luta não é só pelos professores do Maestro, mas sim por todos os alunos e professores do estado".

A Ujes reforçou que apoia a luta dos estudantes e docentes de Santa Catarina e estará lado a lado na greve da rede estadual.



Mayara Colzani

Os problemas das escolas estaduais de Joinville pautou a assembleia da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Ujes). A atividade reuniu 26 alunos de quatro escolas nesta terça-feira (24/3), ao mesmo tempo que os professores decidiam pela greve da categoria em Florianópolis. A coincidência não foi acidental, sendo esse o tema que guiou as discussões.

A principal decisão do evento foi apoiar o movimento grevista. “Consideramos importante que os professores se organizem para a greve porque suas demandas são as mesmas que as nossas”, enfatizou a presidente da entidade, Stefany Aguiar. Lembrando dos recentes protestos no Paraná, os jovens pretendem organizar mobilizações e debates caso a paralisação seja declarada pelos docentes.


Repressão aos grêmios

Outro tema que pautou as discussões foi a repressão sofrida por parte dos grêmios. De acordo com os relatos, várias direções escolares buscam impedir a organização estudantil. “Sentimos a pressão em vários lugares, que tentavam barrar a conversa com alunos”, afirmou o estudante Henrique da Silva.

As recentes manifestações realizadas na escola Paulo Medeiros foram apontadas como referências para a agitação em outros lugares. “Fizemos um barulho legal que saiu no jornal e televisão. Logo em seguida, os representantes do governo foram até a escola e atenderam nossa cobrança de instalar a fiação elétrica para ar condicionado em três meses, ao invés dos seis, previstos antes”, destacou o presidente do grêmio da escola, Rafael Corrêa.

“Governador Eu Quero”

Uma nova reunião foi definida para o dia 1 de abril, às 19 horas. A atividade ocorrerá no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville (Sinsej). O principal debate será como organizar ações de apoio aos professores e reivindicar pautas. Para isso, a Ujes continuará impulsionando a campanha “Governador Eu Quero”, surgida durante a eleição de 2014.

Com as visitas às escolas, buscarão despertar o interesse em mais jovens sobre a participação em grêmios estudantis. “A tarefa agora é animar os estudantes, pois já não aguentam mais o sistema de educação do governo estadual. Construindo grêmios podemos nos unir com os professores”, ressaltou Stefany Aguiar.

Fotos: Johannes Halter
Contato: Stefany Aguiar 47 9712-9154

Manifestação dos alunos da Escola Paulo Medeiros (03/03)
O SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de SC)  está convocando uma assembleia geral para esta terça-feira (24/03), em Florianópolis. A assembleia marcará o início da greve dos professores do Estado.

O sindicato estava em diálogo com o Governo Estadual desde a baixa da MP 198, que modifica a remuneração básica dos professores temporários (ACTs). Sem resposta do governo, o SINTE decidiu deflagrar greve por tempo indeterminado.

Nós, da UJES (União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas) estamos convocando uma assembleia de estudantes em paralelo com a assembleia do SINTE, em solidariedade aos professores.

Convidamos todos os estudantes a participar, e convidar seus amigos. Essa luta também é nossa!

Quando: 24/03 Terça-feira
Onde: Sinsej, rua Lages, 84.
Horário: 9h
Ponto de Encontro: 8h30 na Praça da Bandeira


O dia 8 de março é uma data que lembra a luta das mulheres trabalhadoras mundialmente.

Sua origem, porém é contada de duas formas. Alguns dizem que a data remete a um incêndio criminoso numa fábrica têxtil em Nova Iorque, numa greve, em que 130 mulheres foram queimadas e mortas em uma atitude de repressão e violência. Outros, se referem a greve das mulheres de Petrogrado, em 1910 contra o governo Czarista, que deu início a Revolução Russa de 1917.

A única coisa certa é que o dia é uma homenagem àquelas que lutaram. A greve de Petrogrado, que aliás foi proposta por Clara Zetkin, como referência do dia da mulher, em 1910. A origem desta data vem da luta das mulheres contra a opressão do sistema capitalista e pela defesa de  direitos.

O dia internacional da mulher é um dia de luta, que parabeniza as estudantes e trabalhadoras do mundo, por lutarem por diversas reivindicações, como, por exemplo, a educação pública que tanto queremos.

A UJES faz questão de homenagear todas as mulheres que lutam, em especial, as estudantes e professoras que vão as ruas reivindicar por serviços públicos e pelo fim da opressão capitalista em todo o mundo.

Há uma frase da Rosa Luxemburgo, que diz: “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.” É por isso que nós mulheres lutamos.

Parabéns a todas, pela coragem de defender um mundo igual, diferente e livre!

Dayane de Oliveira                                                                                                                     Diretora de Comunicação da UJES

*Por Vilson Junior da Silva

A situação em que a E.E.B. Dr. Paulo Medeiros enfrenta é realmente grave, nós, secundaristas, temos o direito de um ensino de qualidade. O dinheiro para que isso aconteça existe e queremos.

Há muito tempo nossa escola vem sofrendo com vandalismo por falta de segurança, entre furtos e depredações a instituição está cada vez mais destruída, e tudo isso, por quê? Por descaso do governo. Sim! Estamos insatisfeitos com o péssimo governo de Raimundo Colombo?!

No dia 25 de janeiro (domingo), ocorreu um incêndio em nossa escola que destruiu completamente duas salas e parcialmente outras duas, o custo da reforma e reposição dos materiais é estimado em R$ 1.000.000.00 (um milhão de reais).

Incêndio na escola Dr. Paulo Medeiros - Foto de Carlos Junior/ND

Isso tudo não teria acontecido se a escola contasse com a devida segurança. 

Desde o início do ano passado, o grêmio estudantil da escola lutou incansavelmente por um vigilante 24 hrs, o que o governo estadual insistiu em recusar, somente depois do ocorrido incêndio, o tão necessário vigilante foi contratado.

O custo que o governo terá para reformar, poderia ser revertido para educação e pagar por muito tempo um responsável pela segurança do colégio.

E não para por aí, vários fatores internos afetam o aprendizado dos cerca de 900 alunos matriculados, como os aparelhos de ar condicionado, que há muito anos já foram instalados, mas toda a fiação da escola não suporta os aparelhos ligados. Sem falar das goteiras nas escadas, ameaçando a segurança dos alunos e a dos próprios professores, mangueiras de incêndio furtadas, falta de materiais didáticos, a lista não acaba...

Como todo patrimônio público, devemos zelar, e não podemos sucumbir ao sistema e aceitar o que está errado! Pagamos impostos muito altos e não temos o que nos é de direto. Com luta e organização, venceremos!

*Vilson Junior da Silva, integrante do grêmio estudantil da E.E.B. Dr. Paulo Medeiros (Gestão Filhos da Revolução) e aluno do 3° ano.



Os alunos da rede estadual de ensino voltaram às aulas nesta segunda-feira (9) e, como previsto, se depararam com vários problemas. O que, infelizmente, é comum no início do ano letivo em Santa Catarina.

Para começar, cerca de 2500 alunos encontraram suas escolas fechadas por ordem da vigilância sanitária. Algumas abrirão apenas no ano que vem. Outras, ainda essa semana. De qualquer maneira, é um transtorno tanto para os alunos, quanto para os pais, e ainda mais para os professores e funcionários.

A Escola Engenheiro Annes Gualberto, localizada no Iririú, está finalizando as obras, e volta as aulas normais nesta quarta-feira (11). Por causa da interdição no ano passado, os alunos passaram a estudar na Assessoritec e no colégio Municipal Léa Lepper. Estudaram em salas lotadas e improvisadas. A escola ficou praticamente 1 ano interditada, mas, finalmente poderá receber os alunos.

O colégio Maria Amin Ghanem, no Aventureiro, tem uma lista de interdições, desde 2012, e ainda continua em reformas. Os alunos continuarão estudando no CEDUP e na Escola João Rocha pelo menos até setembro, que é o prazo previsto para as obras acabarem.

Os alunos do Osvaldo Aranha, no bairro Glória, também passam pelo transtorno das reformas desde o início de 2012. Estamos em 2015 e o prazo das obras foi estendido novamente, agora até abril. Os alunos começarão as aulas nesta quinta (12), na Faculdade Anhanguera.

A Plácido Olímpio de Oliveira remanejará os 350 alunos para a Faculdade Anhanguera, e a previsão é que os alunos voltem as aulas apenas no ano que vem.

A gerente da Educação, Dalila Leal (GERED) garantiu que os alunos terão transporte escolar disponíveis. Infelizmente, isso não resolve o problema. Queremos as escolas reformadas, para que os alunos não passem mais por esses transtornos. Essas reformas já tiveram prazos estendidos diversas vezes, e já poderiam ter sido entregues há muito tempo. Os alunos já não agüentam mais.

Além das escolas interditadas, temos a centenária Conselheiro Mafra, que está abandonada, e provavelmente não abrirá mais. O grêmio do colégio fez várias manifestações pela restauração da mesma, porém o governo não deu nenhum sinal de que começaria obras na instituição. Por fim, os alunos estão estudando na ACE, apenas no período matutino, e ainda esperam alguma resposta do governo sobre o próximo ano.

O Conselheiro Mafra é um exemplo de descaso com a educação em Joinville e do futuro que o governo está dando para a educação em Santa Catarina.

Com isso, das 42 escolas, 38 voltaram as aulas normalmente, porém sofrem com o descaso da educação pública. Falta de estrutura, climatização, bibliotecas precárias, sem quadra coberta, além da falta de professores.

Falando em professores, não é novidade saber da falta de professores no ensino público de Santa Catarina. Com todo esse descaso, qual o professor que quer dar aula para o estado? Não há estrutura nenhuma, cumprimento do piso salarial ou plano de carreira.

É lamentável que, em uma das principais cidades do estado, o governo dê o mínimo necessário para termos uma educação de qualidade. Os alunos e professores não são tratados com dignidade quando postos em salas de aula sem climatização, janelas e portas quebradas, com goteiras, e todos os problemas de estrutura que se pode imaginar.

Enfim, voltamos às aulas, e com isso volta à luta diária por uma educação pública gratuita e de qualidade para todos.