Plenária do 14º Coneg
No dia de hoje (08/09/2013) estudantes secundaristas de todo o Brasil, reunidos no 14º Conselho de Entidades Gerais (CONEG) da UBES (União Brasilieira dos Estudantes Secundaristas) aprovaram duas moções propostas pela UJES.

A primeira sobre a anistia dos estudantes da Sociesc e a revogação dos processos administrativos aos estudantes feitos pela direção da instituição, que utiliza da perseguição para desmobilizar e criminalizar os movimentos estudantis.


A segunda sobre a luta contra a privatização da educação de Santa Catarina, assim como repúdio a atitude de abstenção do governo para com a educação na entrega de escolas públicas a instituições privadas.

Veja os dois texto na íntegra abaixo: 

Pela anistia de todos os estudantes da Sociesc e pela liberdade de organização e mobilização estudantil.

Os estudantes da SOCIESC, instituição privada de curso superior de Joinville, no estado de Santa Catarina estão se mobilizando para a construção do Diretório Central dos Estudantes (DCE), para a representatividade dos estudantes da instituição.

As mobilizações começaram desde que a direção da instituição impôs a cobrança da taxa de estacionamento, no dia 12 de agosto. A decisão, de maneira autoritária, fez com que os acadêmicos, que já pagam uma alta mensalidade, começassem mobilizações e manifestações em frente ao estacionamento, contra a cobrança.

A partir dessa luta, os alunos, convencidos da importância de uma entidade que os representasse decidiram organizar um Diretório Central dos Estudantes (DCE). O que fez com que a direção começasse a perseguir os dirigentes e integrantes da comissão pró DCE, com ameaça de registro de boletins de ocorrência, ações judiciais e até penas disciplinares aos estudantes que organizam o movimento, buscando criminalizá-los.
Hoje, todos os membros da Comissão Pró DCE respondem a processos administrativos junto a SOCIESC. É evidente que essa perseguição visa criminalizar os estudantes desmobilizando o começo de uma organização para uma entidade representativa dos alunos da SOCIESC, pois não há indícios de nenhum ato que possa criminalizar os envolvidos nas manifestações  e na construção do DCE.

Diante disso, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e todos os presentes reunidos, em Brasília para 36º Conselho de entidades Gerais (Coneg) dá total apoio aos estudantes da Sociesc, a partir dessa moção, na luta pela criação de um Diretório Central dos Estudantes na instituição, na defesa de seu caráter de Sindicato dos Estudantes, assim como repudia a atitude da administração da SOCIESC, solicitando a imediata revogação dos processos administrativos disciplinares contra os estudantes, pela liberdade de organização estudantil, contra qualquer tipo de punição aos estudantes, na luta contra a criminalização dos movimentos estudantis.

Moção em repúdio as privatizações do governo de Santa Catarina

O governo Raimundo Colombo (PSD) do Estado de Santa Catarina vem tomando medidas de privatização das escolas estaduais.

Há muitos governos a educação vem sendo sucateada. Vemos hoje os resultados dessa falta de investimento em estrutura, com escolas interditadas e fechadas por todo o estado.
O atual governo buscou como alternativa, repassar as escolas fechadas e interditadas para as instituições privadas, repassando a gestão para as mesmas e se abstendo da responsabilidade de reformar e administrar as escolas.

Essa medida nada mais é que um atestado de incompetência e de falta de responsabilidade, além de um ataque direto aos estudantes, que com suas escolas fechadas acabam ficando sem opção e, muitas vezes, deixando os estudos.

Os estudantes de Santa Catarina vêm se mobilizando para que o governo volte com sua decisão e reforme as escolas, para possibilitar a continuidade da administração do governo e os estudos dos alunos do estado.
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) vêm por meio de essa moção apoiar a luta dos estudantes pela reforma e restauração dos seus colégios e repudia a atitude do Governo do Estado em privatizar as escolas, repassando sua responsabilidade a terceiros e não garantindo a educação dos estudantes de Santa Catarina.


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