O movimento estudantil é um movimento social da área da educação, no qual os sujeitos são os próprios estudantes. Caracteriza-se por ser um movimento policlassista e constantemente renovado - já que o corpo discente se renova periodicamente nas intituições de ensino.





História

Podem-se encontrar traços de movimentos estudantis pelo menos desde o século xv, quando, na Universidade de Paris, uma das mais antigas universidades da Europa, registraram-se vários movimentos grevistas importantes. A universidade esteve em greve durante três meses, em 1443, e por seis meses, entre setembro de 1444 e março de 1445, em defesa de suas isenções fiscais. Em 1446, quando Carlos VII submeteu a universidade à jurisdição do Parlamento de Paris, eclodiram revoltas estudantis - das quais participou, entre outros, o poeta François Villon - contra a supressão da autonomia universitária em matéria penal e a submissão da universidade ao Parlamento. Freqüentemente, estudantes eram detidos pelo preboste do rei e, nesses casos, o reitor dirigia-se ao Châtelet, sede do prebostado, para pedir que o estudante fosse julgado pelas instâncias da universidade. Se o preboste do rei indeferia o pedido, a universidade entrava em greve. Em 1453, um estudante, Raymond de Mauregart, foi morto pelas forças do Châtelet e a universidade entrou novamente em greve por vários meses.

Contemporaneamente, destacam-se os movimentos estudantis da década de 1960, dentre os quais os de maio de 1968), na França. No mesmo ano, também se registraram movimentos em vários outros países da Europa Ocidental, nos Estados Unidos e na América Latina. No Brasil, o movimento teve papel importante na luta contra o regime militar que se instalou no país apartir de 1964.

No Brasil

O movimento estudantil no Brasil teve contribuições importantes em alguns momentos históricos como: a luta O Petróleo é Nosso, pelo ingresso do Brasil na Segunda Guerra Mundial, a luta contra a ditadura, nas "diretas já", no Impeachment do Presidente Collor. Porém, as primeiras organizações estudantis surgiram com uma estrutura vertical e centralizada.

Organização

O movimento estudantil pode se concretizar de maneira formal em entidades de representação estudantil:


No ensino superior temos:

Nacionalmente a UNE;
Nos estados federativos a
UEE;
Nas instituições de ensino o
DCE;
Nos cursos nacionalmente as executivas e federações de curso;
Nos cursos das instituições os
Diretórios acadêmicos e Centros Acadêmicos;
Nas turmas os representantes de turma.


No
ensino fundamental e ensino médio temos:


Nacionalmente a UBES;
Nos estados a
UEES;
Nos municípios a
UMES
Nas instituições de ensino os
grêmios estudantis;
Nas turmas os representantes de turma.


Ainda se encontra outros tipos formais como: associações de casa de estudantes, Atlética Esportiva, Executivas de curso, etc.
Na maneira informal o movimento estudantil pode ser organizado a partir de afinidades por temas: político, religioso, esportista, acadêmico, cultural etc.

Essas entidades servem para nos representar, organizar, cobrar nossos direitos e estar a nossa frente nas lutas.

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