Pamela Heerdt – Presidente da UJES
União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas - UJES

A Escola Estadual Azevedo Junior, em Santos/SP, está negando a matrícula de ao menos dois estudantes da unidade. A escola que foi ocupada pelos estudantes secundaristas no fim de ano de 2015, alega não ter vaga para dois estudantes que estiveram na linha da frente da ocupação. Patrycia Ferreira Alves e Pablo Bailoni estão excluídos da lista de rematrícula no ano de 2016.

No dia 29 de janeiro, Patrycia que estuda há 6 anos na unidade, foi verificar se estava matriculada e soube que a sua rematrícula não foi aceita, pois a sua responsável não tinha ido assinar o documento de rematrícula e já não havia vaga para ela. Nenhuma data para essa assinatura foi divulgada e também não houve divulgação para matrícula no ano de 2016.

O estudante Pablo Bailoni encontra-se na mesma situação. A secretaria da escola alega que não há mais vagas para o 2º ano do ensino médio e que precisa comparecer na escola com seus responsáveis ou que sua irmã maior de idade que vive com Pablo, regularize sua situação no conselho tutelar, algo que nunca lhe foi solicitado.

No dia 29/12/2015, em uma reunião com o dirigente de ensino de Santos, João Bosco, o mesmo afirmava que não havia estudantes o suficiente na unidade. Como não há mais vagas para esses estudantes, se em dezembro de 2015 não havia alunos?

Repudiamos essa perseguição políticas contra os jovens que ocuparam escolas, pois só os querem tirar da escola para frear a luta. O que aconteceu com esses estudantes pode acontecer com outros que estiveram no movimento de ocupação e não podemos deixar com que isso aconteça.

Diante disso, exigimos:

· NENHUM ESTUDANTE FORA DA ESCOLA!

· NUNHUMA TRANSFERÊNCIA FORÇADA!

· TODO APOIO AOS LUTADORES DO NOSSO POVO!

· POR UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E PARA TODOS!

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